Quintal da Verinha é ponto de encontro das tribos

O Quintal da Verinha nasceu, literalmente, no quinta da casa dela, no dia 7 de maio do ano passado. Começou de forma despretensiosa com a intenção de juntar os amigos e abrir espaço para divulgar o trabalho deles.

A notícia se espalhou, o grupo de amigos cresceu e o quintal da Verinha ficou pequeno. A partir da terceira edição o evento passou a ser realizado em um lugar maior e, atualmente, ocupa um espaço bem localizado no bairro Anhangabaú, em Jundiaí, onde passa uma média de 350 pessoas.

A edição de setembro (14ª) contou com 25 expositores, 13 a mais em relação a primeira. Os produtos expostos são variados, vão desde artigos de sexy shop à espécies de suculentas. Um atrativo do evento são as apresentações culturais com artistas da cidade. O repertório é variado, vai do blues ao samba.

“A proposta é abrir espaço para as pessoas se encontrarem, exporem seus trabalhos e para manifestações culturais de todos os estilos. Jundiaí estava carente de um evento assim”, assinala a idealizadora do evento, Vera Maria Ribeiro Targa, a Verinha.

Não só Jundiaí, o Quintal da Verinha também conquistou a vizinha Itupeva, que já soma quatro edições. Realizado mensalmente nas tardes de domingo, das 14 às 19 horas, o evento reúne pessoas de todas as tribos e idades.

A expositora Alleick Rebeca Santos participa desde o início com joias em prata, velas e luminárias e está satisfeita com os resultados. “Vivo do artesanato e ao participar do Quintal da Verinha consigo atingir mais pessoas. Mais do que as vendas em si, é uma oportunidade para divulgarmos nosso trabalho”, relata.

A expositora Heloisa Ferreira também participa desde o início com o sexy shop e considera a iniciativa positiva. “É super importante ter um evento como este, pois estimula as pessoas a comparem dos produtores locais, além de promover a cultura e os artistas da cidade.”

Fotos e texto: Viviane Rodrigues