Ao vivo é muito melhor!

Quem é fã de música tem uma ligação muito interessante com seus ídolos. Bom, eu pelo menos sempre tive, ou melhor, ainda tenho. Não basta só ouvir o som, é preciso curtir, acompanhar as notícias sobre o novo trabalho, comprar o CD, curtir o encarte, selecionar ‘as preferidas’ e ‘namorar o play’. Cultivo esse ciclo desde a época do vinil – e eu ainda escuto, coleciono e não abro mão dos meus bolachões!

Mas essa é apenas uma etapa dessa ligação. A conexão maior e melhor, em minha humilde opinião, é assistir um show de quem a gente curte, seja um cantor (a), uma banda, orquestra, DJ, trio elétrico. Isso é impagável. É uma troca de energia, uma experiência fantástica que todo fã de música deve vivenciar e, se possível, incluir como compromisso, meta de lazer mensal. Concordo que os preços dos ingressos estão extremamente abusivos.

Sofro horrores e sinto saudades da adolescência quando ‘parecia’ que tudo era mais em conta. Qualquer R$ 50 fazia alegria de metaleiros (grupo do qual me incluo) como na primeira edição do grande e renomado festival Monsters of Rock, em 27 de agosto de 1994, no Estádio do Pacaembu com o lendário Black Sabbath; os mascarados do Kiss; a porradaria do Slayer; a vibe contagiante do Suicidal Tendencies; o metal melódico do Angra; o hard rock do Dr. Sin; e a clássica Viper (aqui abro um parênteses para admitir que pertenci ao fã clube dessas duas bandas nacionais com muito orgulho das quais sigo nas redes sociais e admiro até hoje), além da explosão que foi o som do Raimundos naquela época.

Ah só para que conste nos autos, o valor de R$ 50 era da cadeira coberta, R$ 30 pista e arquibancada R$ 25. Ok, ok, isso foi em 1994 e muita água rolou, planos financeiros, inflação e também tínhamos menos contas para pagar. Tudo isso é verdade. Mas convenhamos, penso que em alguns casos (senão for a maioria) a indústria de shows anda abusando na cobrança dos ingressos. Bom, mas esse não é o propósito desse artigo. Só quero dizer uma coisa: curtir  o som ao vivo é muito melhor!

O cantor Phil Colins faz show da turnê “The Legendary Phil Collins Live”, neste sábado (24), em São Paulo/ Foto: Divulgação

Todo esse blábláblá foi pra reforçar sobre os grandes shows de artistas e bandas internacionais que teremos em 2018 nos mais diversos estilos. E o desfile de talentos pelos palcos prossegue neste sábado (24), em São Paulo, com a apresentação do lendário cantor e compositor Phil Collins pela nova turnê “The Legendary Phil Collins Live”, no Allianz Parque. O show terá como convidada especial a banda Pretenders.

No mesmo dia (24), quem é fã de hip-hop não pode perder o show do grupo cubano Orishas na Audio Club, em São Paulo.  Impossível ficar parado com o ritmo contagiante do trio.

As bandas Foo Fighters e Queens of the Stone Age também se apresentarão em  quatro cidades brasileiras. Em São Paulo os fãs terão a oportunidade de curtir o som dos grupos no dia 27 de fevereiro no Allianz Parque. O cantor Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, faz shows no palco do Citibank Hall nos dias 28, 29 e 30 de março. Além disso, ele ainda se apresenta com o Pearl Jam no dia 24 de março no Lollapalooza 2018. No dia 30 de março a banda inglesa Gorillaz trará a São Paulo, no Jockey Club, seus grandes hits e também sons da turnê de seu disco mais recente, “Humanz”.

A banda Pearl Jam é uma das atrações do Festival Lollapalooza, em março / Foto: Divulgação Lollapalooza

Para quem é fã de canções românticas, a dica é prestigiar a apresentação do cantor e compositor Michael Bolton no dia 13 de março, no Espaço das Américas. A diva pop Katy Perry traz ao país a turnê ‘Witness: The Tour’ no dia 17 de março em São Paulo, no Allianz Parque e promete ‘causar’. Isso porque nesta semana foi confirmada a presença de Grecthen no show da cantora norte-americana. Com certeza os fãs irão à loucura assim como aconteceu no clipe com a participação da rainha do rebolado.

O prestigiado DJ britânico Bonobo, o músico e produtor Simon Green, marca sua presença na Áudio Club dia 16 de março, em São Paulo. E após 24 anos de sua última vinda ao país, a banda Depeche Mode vem ao Brasil para um show único em São Paulo no Allianz Parque no dia 27 de março de 2018. A apresentação faz parte da turnê mundial “Global Spirit Tour”. Imperdível!

A banda Depeche Mode vem ao Brasil para um show único em São Paulo /Foto: Divulgação

Uma das atrações mais esperadas em março é a edição 2018 do Lollapalooza Brasil nos dias 23, 24 e 25 de março no Autódromo de Interlagos com um lineup com mais de 100 atrações como: Red Hot Chilli Peppers, Lana Del Rey , DJ Snake, Alok, Mano Brown, O Terno, Ego Kill Talent, Pearl Jam, Imagine Dragons, , David Byrne, Liniker e os Caramelows, Jesuton e muito mais. Confira a programação complete no site:https://www.lollapaloozabr.com/

O Acontece Jundiaí elencou algumas atrações, mas além de informar, a proposta também é de reforçar sobre a experiência de curtir um show ao vivo, não apenas de um artista ou grupo internacional, mas principalmente de talentos musicais que você aprecia e também de ‘abrir a mente’ para descobrir novos universos sonoros e fazer novas conexões musicais. Permita-se!

3 thoughts on “Ao vivo é muito melhor!

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    Fevereiro 23, 2018 at 10:30 pm
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    Um vinil na mão para escutar, se preparar para o show, descobrir os detalhes da capa e mostrar aos amigos, pessoalmente. Época boa que ainda cultivamos os valores.

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    Fevereiro 24, 2018 at 9:02 am
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    Parabens pelo artigo, numa época em que tudo é acelerado até a divulgação dos shows passa batido como uma informação rápida demais , quase desinformativa, alem do mais as pessoas perderam o foco do ‘ porque’ de tudo, curtir uma apresentaçao ao vivo é mais do que simplesmente colecionar ingressos, o gostoso de tudo é comentar, criticar, elogiar, enfim, debater sobre o show assistido, entender a proposta do artista(odeio esse termo banalizado mas na falta de outro…) , quanto à industria do entretenimento, esta se ligou a muitos anos que os fans de rock, metal, etc… são fieis e inflacionou o mercado, as bandas fazem uma ou duas apresentações em uma cidade por que é extremamente cansativo, não da pra fazer 5 ou mais, e isso ajuda a encarecer os valores.

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    Fevereiro 24, 2018 at 1:42 pm
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    Você falando me fez lembrar do monster e de outros. Nostalgia… Puxa vida, eu tinha me esquecido do seu insane noise na época de escola. Muito boa essa lembrança.
    Parabéns pelo artigo e sucesso Ellen.

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