Oficina gratuita explora a diversidade na música brasileira

“A música brasileira LGBT” é tema da oficina que acontece neste sábado (16), às 15 horas,  no auditório do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, o “Solar do Barão”, com participação livre e gratuita. A atividade integra a programação “Há Diversidades?”, evento que vai reunir conversas, oficinas, cinema, intervenções e espetáculos durante o Mês da Diversidade Sexual e de Gênero em Jundiaí.

Artistas como As Bahias e a Cozinha Mineira, Linn da Quebrada, Liniker, Pabllo Vittar e Rico Dalassan, entre outros, têm contribuído com as discussões de diversidade através de seus trabalhos, mas nomes que vieram antes, como Ney Matogrosso (e os Secos e Molhados), Marina Lima, Elza Soares, Maria Bethânia, Caetano Veloso e até Chico Buarque também já cantaram as dores e alegrias de ser LGBT no Brasil.

A oficina “A música brasileira LGBT” vai explorar esse universo cultural, da censura ao esquecimento e outros temas. Serão apresentadas obras desses artistas, num repertório que vai dos anos 1970 até hoje, para conversar sobre como a música tem um papel fundamental na formação de identidades coletivas.

Quem coordena o processo é o pesquisador Renato Gonçalves, autor do livro “Nós duas”, que aborda a representação LGBT na canção brasileira. “Hoje muitos artistas LGBT têm surgido no cenário musical e têm sido recebidos com muito entusiasmo. São trabalhos extremamente relevantes. Porém, grande parte do público não sabe que eles são herdeiros de uma trajetória muito rica da questão LGBT na música brasileira”, comenta o pesquisador, que também é responsável pela comunicação da cantora Marina Lima.

O Museu Solar do Barão fica na rua Barão de Jundiaí, 762, Centro, Jundiaí.

 

Da Redação
Foto: Reprodução

 

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