Jundiaí Rocks: Genomma promete show audiovisual com mensagens

“Não ser irrelevante é a regra da banda e cantar o amor é o mantra”. Assim os músicos da banda Genomma definem sua produção autoral que abrirá a programação do palco 1 do Festival Jundiaí Rocks, neste sábado (19), às 13h20, no Parque Comendador Antonio Carbonari (Parque da Uva). O evento também terá como atrações as bandas CPM 22 e Raimundos e outros grupos autorais independentes conhecidos na Região como Astronova, Boca de Lobo, Genomma e Velodkos. Também sobem ao palco a paulistana Premiere e o grupo Velha Estação, de Capivari (SP). Os shows serão das 13h às 22h.

Desde 2009 na ativa, os músicos Felipe Schadt, Jeckson Fernandes, Bruno Camargo e Thiago Foratori apresentarão ao público do festival o repertório suas canções autorais, influenciadas por bandas como U2, Coldplay, Legião Urbana. A Genomma especializou-se em presentear o público com espetáculo audiovisual e mensagens. Confira a entrevista de Felipe Schadt ao Acontece Jundiaí.

ACONTECE JUNDIAÍ: Como surgiu a ideia de montar a banda Genomma?
Criada em 2009, a Genomma, formada por Felipe Schadt, Jeckson Fernandes, Bruno Camargo e Thiago Foratori, iniciou seus trabalhos no Pop Festival, realizado na antiga Louge, em Jundiaí. Em sua primeira aparição nos palcos, conseguiu vaga para a final daquele festival, deixando para trás bandas mais experientes. Com um repertório essencialmente cover, a Genomma seguiu assim até meados de 2014, fazendo aparições em diversas casas da região e em outros festivais. Mesmo com um setlist voltado para músicas de bandas consagradas como U2, Foo Fighters, Coldplay, Red Hot Chilli Pappers entre outras, a Genomma tentava encaixar suas músicas autorais no repertório. Foi quando, por questões ideológicas, a banda decidiu abandonar a carreira cover e se dedicar inteiramente às próprias músicas. Com um repertório composto com canções autorais, nos quais, três delas já lançadas, os músicos da banda acreditam no poder que suas músicas têm. Uma delas, inclusive, foi selecionada entre as dez canções escolhidas para a final do Canta Limeira 2018. “Não somos só mais uma banda de rock que tenta trilhar o sucesso, mas sim multiplicar, através da nossa música, aquilo que acreditamos”. Hoje, a Genomma se especializou em dar ao público um espetáculo audiovisual cheio de efeitos e mensagens que mesmo assim, consegue ser intimista o bastante para criar uma relação de intimidade entre os músicos e a plateia. Não ser irrelevante é a regra da banda, cantar o amor é o mantra e mudar o mundo é o sonho.

ACONTECE JUNDIAÍ:Qual é a proposta da banda? Toda produção é autoral? Produção independente?
A proposta da banda é totalmente autoral. Criar canções e lançá-las, seja de maneira independente ou não. Por hora, gostamos dessa independência, mas isso torna tudo mais difícil. Mas nos sentimos livres para criar. Isso é um ponto importante. Nós não criamos para vender música. Nossa música é resultado da nossa arte. E arte, para nós, é o reflexo da nossa alma. Portanto, ser independente permite isso, mas dificulta que nossa música chegue mais longe. Isso porque os grandes selos digitais conseguem dar um impulso legal para sua música, mas a que preço? Se vierem propostas, iremos analisar, claro. Mas se não vier, continuaremos trabalhando pelo amor à nossa arte.

ACONTECE JUNDIAÍ: Como o grupo avalia o fomento que a ”cena” da região está ganhando nos últimos tempos?
Confesso que não conseguimos vislumbrar essa “cena” que tanto se fala. Ainda vemos tudo muito no campo das disputas. Não há uma união saudável entre as bandas. Parece que uma se coloca como concorrente da outra. Pode não ser explicito, mas está implícito quando as bandas não compartilham a música da outra e tudo mais. Sempre que vemos um trampo autoral por aí, fazemos questão de divulgar, seja ele de música ou não, do nosso estilo ou não. Acredito que hoje, nada mais poderá ser feito na individualidade. Ou fazemos parcerias ou morremos todos na praia. Mas acredito que um pouco de visibilidade para as bandas, o que vem acontecendo, vide esse espaço que vocês estão dando com essa matéria, pode ajudar a construir uma cena saudável.

ACONTECE JUNDIAÍ: Para vocês, o que representa a oportunidade de tocar em um festival como o Jundiaí Rocks?
Tocar no Jundiaí Rocks é uma oportunidade muito especial, pois ela veio no momento certo. Acabamos de lançar nosso primeiro disco e completamos 10 anos de estrada, ou seja, um ótimo momento para mostrar nossa música em um rolê que terá todas as atenções da cidade. Fazer uma boa apresentação pode significar muita coisa para nosso futuro.

ACONTECE JUNDIAÍ: Recentemente vocês lançaram o “Além dos Muros de Jornais”. Quais são os próximos passos ?
O próximo passo é por o pé na estrada e divulgar o álbum. Queremos fazer uma pequena turnê pela região no ano que vem. Sobre um ovo álbum, a ideia já está permeando a banda, mas ainda é cedo. Queremos aproveitar um pouco esse disco que acabamos de lançar. Confira o clipe da música “Átomos no Vazio”

Serviço:
Jundiaí Rocks
19 de outubro, das 13h às 22h, no Parque Comendador Antonio Carbonari (Parque da Uva), Jundiaí.
Ingressos a partir de R$ 44,80 (meia/solidário, primeiro lote, taxa inclusa). O evento terá setores com “open” de comidas e bebidas, além de pistas VIP (premium) comum. Confira outros valores no site http://bit.ly/JundiaiRocks2019. Os ingressos solidários devem acompanhar a doação de 1 kg de alimento não-perecível no acesso ao evento.

Programação:

Palco 1
13h20 – Genomma;
14h40 – Facing Death;
16h00 – Raimundos;
18h20 – Premiere.

Palco 2
12h30 – Velha Estação;
14h00 – Velodkos;
15h20 – Boca de Lobo;
17h40 – Astronova;
19h00 – CPM 22.

 

Da Redação
Foto:Divulgação

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