Sesc Jundiaí apresenta a peça Estocolmo nesta quinta (20)

O palco do Sesc Jundiaí recebe nesta quinta-feira (20) a peça Estocolmo, que fecha o Ciclo de Leituras Dramáticas de 2018. Com texto de Marcos Duarte e direção de José Renato Forner, a peça é baseada na chamada ‘síndrome de estocolmo’, nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade perante o seu agressor.

Na peça Estocolmo, a paixão acontecendo entre vítima e algoz. Segundo o diretor José Renato Forner, no mundo contemporâneo estamos a todo momento vitimados por raptores dos mais variados tipos: mídias, televisão, apelos prazerosos. “Na maioria das vezes, somos reféns do humano mais próximo. Dependentes e cegos, misturando sentimentos que se cristalizam em impotências e medos, seguimos aprisionados sem nem nos darmos conta disso”.

O diretor conta que o espetáculo apoia-se na tensão gerada pelo texto, com um cativeiro delimitado por linhas brancas em um chão negro. No cenário, há somente uma mesa de madeira, duas cadeiras, uma pia e uma lâmpada. “Nesse espaço, os atores trafegam na passagem de tempo de oito anos”.

O que é ‘síndrome de Estocolmo?

A “Síndrome de Estocolmo” foi evidenciada pelo criminologista Nils Berejot, que colaborou com a polícia durante o sequestro ocorrido há 45 anos na capital da Suécia. Ela se desenvolve a partir de tentativas da vítima de se identificar com seu raptor ou de conquistar a simpatia do sequestrador, considerada uma doença psicológica aleatória.

Em uma manhã de agosto de 1973, dois assaltantes invadiram um banco, o “Sveriges Kreditbank of Stockholm”, em Estocolmo, Suécia. Após a chegada da polícia, resultando em uma considerável troca de tiros, tal dupla transformou em reféns, por seis dias, quatro pessoas que ali se encontravam.

Ao contrário do que se poderia imaginar, quando os policiais iniciaram suas estratégias visando à libertação dos reféns, esses recusaram ajuda, usaram seus próprios corpos como escudos para proteger os criminosos e, ainda, responsabilizaram tais profissionais pelo ocorrido. Um deles foi ainda mais longe: após sua libertação, criou um fundo para os raptores, com o intuito de ajudá-los nas despesas judiciais que estes teriam, em consequência de seus atos. (fonte: Brasil Escola)

Agenda

Peça Estocolmo

Dia 20 de setembro, quinta-feira

Teatro do Sesc Jundiaí

Entrada franca, com retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo

 

Da Redação
Foto: Divulgação

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