Música Urbana encerra a 4ª edição do Festival Delas no domingo (31)
A 4ª edição do Festival Delas – Mulheres na Arte chega ao fim neste domingo (31) e, para encerrar esse mês de vivências, debates, performances, circo, teatro e dança, a festa de encerramento acontece no Complexo Argos (Av. Dr. Cavalcanti, 396 – centro) a partir das 16h, com entrada gratuita.
O evento contará com artistas que transitam entre os gêneros musicais que ecoam das cidades – canção popular, rap, funk, trap e demais vertentes eletrônicas atuais -, com intervenções visuais mapeadas ao vivo. Subirão ao palco DJ Miria Alves, Luiza Lian, Lurdez da Luz, Ma Boo, DJ Maravilha, DJ Safo de Lesbos e a VJ Rebeca Konopkinas.
Conheça abaixo um pouco de cada uma delas.
DJ Miria Alves
Originalidade é a característica principal da DJ paulistana Miria Alves. Dona de uma performance versátil, juntamente com a Música Popular Brasileira (MPB) e as influências urbanas, atua como DJ desde 2010. Nos toca-discos, seus sets são marcados pela mistura entre o Jazz e a MPB, com batidas da Black Music e Hip Hop. É integrante do coletivo Ladies DJs, idealizadora da produtora GrooveTown (www.groovetownpro.com) apresentadora e colunista musical da plataforma colaborativa no site www.paporeto.net.br
Luiza Lian
A artista apresenta, ao lado do produtor Charles Tixier, o repertório autoral dos álbuns “Azul Moderno” (2018) e “Oya Tempo” (2017). Em um show extremamente sensível, feminino e cheio de camadas visuais. Luiza resgata referências da música brasileira do sec. XX em um repertório extremamente contemporâneo, levando o espectador através desses diferentes tempos, em um portal onde ancestralidade e tecnologia se fundem em uma profunda reflexão sobre o nosso tempo e o nosso passado.
Lurdez da Luz
A MC, cantora e compositora Lurdez da Luz começou nos palcos em 2000. Junto do grupo Mamelo Sound System fez diversos shows importantes abrindo para nomes de peso do cenário do hip hop mundial como De la Soul, Jurassic Five, Mos Def entre outros. Participou de diversos projetos de ícones da música, como Nação Zumbi, Céu, Naná Vasconcelos, Tony Allen e mais uma vasta lista. Em 2010 lançou seu primeiro disco, que teve ótima repercussão na mídia, como a apresentação ao vivo no VMB de 2011 quando seu primeiro clipe “Andei” entrou na programação diária da emissora, chegando a primeiro lugar no TOP 10. Ganhou prêmios como o projeto Rumos do Itaú cultural, Oi Futuro Ipanema com a participação de Criolo e foi contemplada com um projeto de turnê por 9 capitais do Brasil pelo Natura Musical.
Ma Boo
Mariana Teodoro é cantora, compositora, poetisa, capoeirista e slamer jundiaiense. Filha de sambistas, começou a cantar aos 9 anos em rodas de samba. Aos 13 ganhou seu primeiro campeonato de poesia e desde então, começou a compor. Aos 15 anos começou a frequentar bailes de rap em São Paulo, marcando o início de sua trajetória no Hip-Hop. A Mc está em fase de gravação de seu primeiro disco Duplo, o MABOOMERANGUE e AFROFUTURISTA, com previsão de lançamento para 2019, apresentando-se como uma grande aposta de revelação do rap feminino jundiaiense e brasileiro.
DJ Maravilha
Artista-educadora, pesquisadora de arte e música, poeta e batuqueira, Isa Reis compartilha seus interesses musicais em formato pista de dança. A DJ carioca radicada em Jundiaí, interior de SP, ficou conhecida por suas seleções-convites a passeios extra-sensoriais aos paralelos universos suingue, misturando diferentes vertentes da música sul americana e brasileira com grooves do planeta. Caça-tesouros de carteirinha, se apresenta hora com discotecagem em vinil, hora utilizando interfaces virtuais. A versatilidade é uma de suas principais características quando se trata de contagiar ouvintes e desavisados com boa música. Reggae, Funk, Samba, Rap, Trap, Boggies, clássicas e novidades populares brazucas fazem parte de suas trilhas.
DJ Safo de Lesbos
Surgiu da percepção da falta de reconhecimento de mulheres na música. Apresentando seu trabalho em festas e eventos culturais desde 2015, discoteca priorizando a produção musical de mulheres brasileiras e latino-americanas, trazendo visibilidade lésbica para as pistas. Entendendo a música como ferramenta de entretenimento e transformação, aproveita seu set list para somar no fervo sem deixar de lado as bandeiras de uma mulher feminista lgbt.
VJ Rebeca Konopkinas
É formada em Pedagogia pela Universidade São Judas Tadeu (SP) e Iluminação pela SP Escola de Teatro. Natural do ABC Paulista trabalhou como atriz, professora e iluminadora até 2015 na Cia do Nó de Teatro, onde desenvolveu projetos e espetáculos pesquisando o Subúrbio e o Homem suburbano buscando relacionar a visão pedagógica no desenvolvimento de suas pesquisas visuais. E foi nas artes cênicas onde descobriu a magia transformadora que a luz tem nos ambientes e nas imagens. Dentre outros trabalhos participou dos espetáculos “Cidade Vudu” com o Teatro de Narradores, “Bichos Vermelhos” da Pia Fraus (indicada a melhor iluminação no Prêmio SP de incentivo ao teatro infantil e jovem de 2018), foi uma das colaboradoras para a criação da EPI – Escola Popular de Iluminação e Fundadora do Coletivo Vila Verde. Muda-se para Jundiaí a fim de expandir sua visão artística e trocar experiências vívidas. Em 2017 passa a habitar a nave Estratosférica para colaborar com o aspecto luminoso das pirações.
Da Redação
Foto: Luiza Lian/ Divulgação: Filipa Aurélio