Especial agosto: Sesc Jundiaí apresenta “Maldito – 20 anos sem Plínio Marcos”

 “Maldito – 20 anos sem Plínio Marcos” é o especial de agosto na programação do Sesc Jundiaí. A proposta contempla a vida e a obra do multifacetado escritor brasileiro nascido em Santos e radicado em São Paulo.

“Maldito” pretende lançar um olhar sobre Plínio Marcos a partir de suas criações artísticas. Ao longo de duas semanas, de 6 a 17 de agosto, apresentação de espetáculos, leituras dramáticas, exibições de cinema e uma roda de conversa prometem mergulhar o público no universo do autor de ‘Navalha na Carne’.

Sobre Plínio Marcos

Plínio Marcos (1935-1999) foi escritor, ator, jornalista e teatrólogo. Além de tarólogo, camelô de seus próprios livros, técnico da extinta TV Tupi, jogador de futebol e palhaço. Suas obras se destacam pela denúncia e protesto contra as formas de organizações sociais. Suas principais peças são ‘Dois Perdidos numa Noite Suja’ (1966), ‘Navalha na Carne’ (1967), ‘Balbina de Iansã’ (1971) e ‘Abajur Lilás’ (1976). Considerado um autor “maldito”, o escritor foi um dos primeiros a retratar a vida dos submundos de São Paulo. Poucos escreveram sobre homossexualidade, marginalidade, prostituição e violência com tanta autenticidade. Durante o período da ditadura militar, o artista foi alvo de intensa perseguição e censura.

Confira a programação completa:

EXIBIÇÃO

NAS QUEBRADAS DO MUNDARÉU – A VIAGEM DE PLÍNIO MARCOS

Dir.: Júlio Calasso. BR, 2013, 102 min.

Um mergulho na vida e na obra de Plínio Marcos, um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira. O filme inclui depoimentos de atores como Tonia Carrero, Vera Fischer, Glauce Rocha, Jece Valadão, Emiliano Queiroz, Nelson Xavier, Sergio Mamberti e Walderez de Barros.

Dia 6. Terça, 20h

Teatro | 220 lugares | 12 anos | Grátis

Retirada de ingressos 1h antes, na Central de Atendimento

BATE-PAPO

MALDITO – 20 ANOS SEM PLÍNIO MARCOS

A vida e obra de Plínio Marcos serão colocados em perspectiva a partir de falas dos convidados Kiko Barros e Alcir Pécora. Kiko Barros é um dos filhos de Plínio Marcos e, atualmente, é o detentor dos direitos autorais de toda obra deixada pelo dramaturgo.

Em sua fala, ele aponta aspectos da vida e da carreira de Plínio. Alcir Pécora é professor titular de Teoria Literária na Unicamp e membro da Accademia Ambrosiana, de Milão.

Dia 7. Quarta, 20h

Biblioteca | 40 pessoas | Livre | Grátis

Retirada de ingressos 1h antes, na Central de Atendimento.

ESPETÁCULOS

LEITURA DRAMÁTICA QUERÔ, UMA REPORTAGEM MALDITA

Narra a história de um menino em situação de rua, que carrega na pele o apelido que remete ao suicídio da sua mãe Leda por ingestão de querosene. A obra recebeu o prêmio de melhor romance de 1976 da Associação dos Críticos de Arte de São Paulo. A leitura que será apresentada, criou um diálogo entre o romance e a peça do mesmo título que foi adaptada por Plínio Marcos em 1979, um dos maiores dramaturgos do país. Elenco: Darília Lilbé, Inayara Iná Samuel, Rogério Tarifa e convidados.

Dia 8. Quinta, 20h

Teatro | 220 lugares | 18 anos (Não é permitida a entrada de menores de 18, mesmo acompanhados.| Grátis

Retirada de ingressos 1h antes, na Central de Atendimento. Duração estimada: 60 Minutos

LEITURA DRAMÁTICA ‘NO REINO DA BANALIDADE’

Esta leitura traz 3 obras pouco conhecidas de Plínio Marcos, levantando assim um panorama eternamente atual em nosso país: ‘O verde que te quero verde’, ‘Ai que saudade da saúva’ e ‘No que vai dar isso’. Direção: Cláudio de Albuquerque.

Texto: Plínio Marcos.

Com a Cia. Um do Outro. Dia 9. Sexta, 20h

Teatro | 70 lugares | 16 anos | Grátis

Retirada de ingressos 1h antes, na Central de Atendimento.

Duração estimada: 60 minutos

NAVALHA NA CARNE – UMA HOMENAGEM A TÔNIA CARRERO

Neusa Sueli é uma prostituta decadente explorada por Vado, seu cafetão. Em meio a brigas e desavenças, ela vai às ruas para ganhar dinheiro, enquanto Vado sai com outras mulheres. O que eles não esperavam era que Veludo, um homossexual que trabalha como faxineiro, roubasse todo o dinheiro do criado-mudo no quarto dos dois. Dramaturgia: Plínio Marcos. Direção: Gustavo Wabner. Elenco: Luísa Thiré, Alex Nader e Raniere Gonzalez.

Dia 16. Sexta, 20h

Teatro | 220 lugares | 16 anos | R$ 5,00 | R$ 8,50 | R$ 17,00

Duração estimada: 75 minutos

POCKET PLÍNIO + QUANDO AS MÁQUINAS PARAM

Dividido em dois momentos, o espetáculo traz Plínio Marcos em seus três textos que, juntos, constitui a ‘Trilogia Subversiva’, formada por obras poucos encenadas, como: Jesus-Homem, Madame Blavatski e a Balada de um palhaço. Logo após, o público é convidado para assistir ao atual espetáculo Quando As Máquinas Param. Direção: Jefferson Primo.

Com José Renato Forner e Vivi Almeida.

Dia 17. Sábado, 19h

Teatro | 220 lugares | 16 anos | R$ 5,00 | R$ 8,50 | R$ 17,00

Duração estimada: 90 minutos

 

O Sesc Jundiaí fica na Av. Antonio Frederico Ozanan, 6600. Mais informações pelo telefone (11) 4583-4900.

 

Da Redação
Foto: Divulgação

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *