Eva Wilma canta no espetáculo ‘Casos e Canções’ dia 1º no Sesc Jundiaí

Celebrada como uma das grandes atrizes brasileiras em atividade, Eva Wilma mostra agora sua faceta como cantora no espetáculo musical Casos e Canções, no domingo, 1 de dezembro, às 18h, no teatro do Sesc Jundiaí. Nessa apresentação, Eva une-se ao filho, o compositor, violonista e cantor John Herbert Jr., ao pianista, cantor e diretor musical William Paiva e ao diretor cênico Eduardo Figueiredo para apresentar canções, prosas e versos da cultura e da música popular brasileira que tiveram importância na vida da artista.

O recital “Tocando em Frente” explora toda sua força de interpretação – como fica evidente na canção de Almir Sater e Renato Teixeira – e revela a personalidade de sua voz, que começou a se expressar já nos recitais de sua professora na adolescência, a mestra Inezita Barroso.

No palco, três gerações de artistas resgatam os clássicos “Uirapuru” e “Azulão”, do repertório de Inezita, “Bom Dia Amigo”, de Baden Powell (com quem ela conviveu no início dos anos 60) e Vinícius de Moraes. Com “Felicidade”, de Lupicínio Rodrigues, percorrem as lembranças de Eva, das cantorias de infância em sua casa com os pais. E de Ferreira Gullar e Heitor Villa Lobos o trio interpreta “O Trenzinho do Caipira”.

Impossível não mencionar “Mulheres de Areia”, novela de Ivani Ribeiro, exibida pela TV Tupi em 1973. William e John interpretam o tema de abertura, composta pela mixagem dos temas instrumentais “First Love” e “Last Love”, que Arnaldo Saccomani produziu com a Orquestra Phonoband para a trilha da novela. E “Violão Vagabundo”, de Baden Powel, tema da personagem Raquel. De Adoniram Barbosa, que atuou na trama como o pescador Chico Belo, o trio interpreta “Tiro ao Álvaro” e “Saudosa Maloca”.

Inserem também duas canções do repertório de composições do filho John, “O Presente é Da Gente”, que fala sobre o tempo e a saudade, e “A Inveja”, que aborda o suor do trabalho e do esforço escondidos por trás da fama. “Sorri” (Smile), de Charlie Chaplin, na versão de Braguinha, é um grande clássico mundial que enriquece a narrativa, além de várias outras referências a canções da Bossa Nova, MPB, Tropicália, Beatles… que William e John sugerem nos instrumentos, servindo de fundo à narrativa de Eva.

Assim, o trio convida o público a embarcar numa viagem lúdica e musical por algumas das canções e imagens que se eternizaram e marcaram a memória cultural do país nos últimos 65 anos. Mas tudo permanece do jeito que tem sido. Transcorrendo, transformando, tempo e espaço navegando todos os sentidos. Nos versos de Gilberto Gil para a sua “Tempo Rei”, os artistas celebram com o público esse encontro imperdível.

Da Redação
Foto:Divulgação

 

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